Olá
gente. Estou de volta e dessa vez para falar de duas coisas que eu amo: a
Língua Portuguesa e o Clube de Desbravadores. Alice, mas como pode você falar
de duas coisas tão diferentes em um mesmo texto? Vocês vão entender. Então
desprenda-se de tudo o que está ao seu redor nesse momento e vamos nos
concentrar na mensagem de hoje. Que Deus ilumine todas as palavras que serão
aqui dispostas. Antes, porém, deixarei disponibilizado um link que explica o
que é o Clube de Desbravadores para aqueles que não conhecem.
Agora,
com relação a Língua Portuguesa, existem alguns pontos que também acho chatos, apesar de necessários, mas o que quero falar hoje não está nesse patamar,
muito pelo contrário! Eu acho um assunto interessantíssimo, além de outros
atributos. Estou falando das pessoas
verbais. Possuímos, em nossa língua, três pessoas no singular (Eu, Tu e Ele) e três
no plural (Nós, Vós e Eles). Cada uma delas caracterizando uma pessoa de
discurso diferente com o objetivo de indicar a posição da pessoa na
comunicação. O foco aqui é a primeira
pessoa do plural que é o Nós e indica
que mais de um indivíduo está presente na comunicação. Pode assumir papel de
sujeito, predicado, complemente, mas isso é outra história.
Fato
é que em uma das loucas divagações da minha vida eu comecei a refletir sobre os
nós do clube de desbravadores e o nós da gramática. Como já citei, o nó direito
tem como um dos objetivos atar duas cordas iguais de modo que elas não se
soltem. Suponhamos agora que cada ser humano é uma corda diferente. Andamos
pela vida sozinhos, soltos, mas em dado momento se faz necessário que nos
atemos a outras pessoas. Então ao longo de nosso cumprimento vamos criando
vários laços. Alguns podem ser mais frouxos o que faz com que facilmente sejam
desatados, outros mais fortes podem durar a vida toda. Fato é que necessitamos
sempre estar em contato com outros para permanecermos firmes em nossa vida.
Como
cristã sempre disseram que é de suma importância que sejamos como Jesus de modo
que nosso relacionamento com Ele se torne como o relacionamento entre um marido
e uma mulher. Não em nas definições que vemos hoje (efêmeros e temporais), mas
como Deus criou (eterno, duradouro e abençoado). Por esse motivo em Sua Palavra
Deus inspira os profetas a assemelharem a igreja como a noiva e Jesus como o noivo
que em breve chegará para as bodas. A partir do momento em que passamos a
encarar o nosso relacionamento com Cristo nos tornaremos pessoas com o caráter
parecido com o Dele. A partir do momento em que passarmos a caminhar na vida
entenderemos a vontade Dele em nossas vidas de modo que Ele não precisará falar
o que quer já que teremos isso em nossa mente.
Você
já reparou um casal que já está há muitos anos juntos? Na minha casa meu maior
exemplo são meus pais. São mais de vinte anos de casados e o que vejo é que um
acabou por pegar manias do outro. Um completa o outro e um entende a necessidade
do outro. Eles sabem quando algo vai bem ou quando algo vai mal apenas pelo
modo como o outro se comporta. O nosso relacionamento com Jesus deve ser tão
intenso de tal modo que possamos viver de modo a seguir os passos Dele e ao
lado Dele.
Como
podemos ter esse tipo de relacionamento com Ele?
A
partir do momento em que buscamos de todo nosso coração, de toda a nossa alma e
de toda nossa força nos aperfeiçoarmos para sermos a semelhança Dele, nos
tornamos mais como Ele. Nós passamos a amar o nosso próximo, a ter empatia, a
ser abnegado e não pregamos o preconceito como preceito. Nós passamos a andar
nos caminhos que Ele andou e viver do modo como Ele viveu. E quanto mais nos
aproximarmos, mais forte ficará nosso laço e ficará difícil que qualquer
situação desate esse nó. Se nos aperfeiçoarmos para ser uma corda com o mesmo
diâmetro de Deus ele irá se unir a nós de modo cada vez mais intenso e cada vez
mais apertado. Podem puxar de todos os lados e continuaremos firmes por quem
está nos segurando será o nosso Pai todo poderoso. Isso não é maravilhoso? O
mesmo Deus que enviou Seu filho em nosso favor e nos deu uma segunda chance é capaz
de nos tomar em seus braços e dizer: Meu
filho, você não precisa ter medo! Eu estou aqui e não vou sair do seu lado.
Todas essas adversidades só servirão para nos unir mais e então você vai
entender porque precisa estar aqui.
Você entende a relação? Quando tornamos Deus a nossa Primeira Pessoa do plural criamos uma relação tão forte e tão que nada no mundo é capaz de abalar. Relações humanas muitas vezes nos ferem, nos machucam, nos decepcionam, mas a relação com Deus nunca fará isso. Mesmo que em momentos de crise nos pareça que Ele está distante e quieto, Ele está bem pertinho esperando apenas que o convidemos para tomar conta de tudo. Jesus fez uma oração por nós enquanto esteve como homem na terra e disse: “Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado a eles como me tens amado a mim.” (João 17:23) Jesus, enviado pelo Pai, nos amou e ora pedindo para que sejamos unidos Ele assim como Ele era com Deus.
O que você fará a vista dessas coisas? Você convidará a Deus para ser a Primeira pessoa do seu plural? Você permitirá que Ele seja a sua outra corda? Você se moldará para ser uma corda como Ele?
O NÓS COM DEUS É O NÓS MAIS ESPECIAL E A DECISÃO MAIS ESPECIAL QUE VOCÊ E EU PODEMOS TOMAR. NÃO SEREMOS UM NÓ QUALQUER, SEREMOS UM NÓ DIREITO E TOTALMENTE SEGUROS POIS ESTAREMOS NOS BRAÇOS DE QUEM NOS DÁ SEGURANÇA.
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